
Com o objetivo de fortalecer o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, a Secretaria de Saúde de Sant Bárbara d' Oeste, iniciou a instalação das Estações Disseminadoras de Larvicida (EDLs), dispositivos que auxiliam na redução da população do vetor ao interromper seu ciclo de vida, atuando de forma complementar às ações de controle ininterruptas já existentes no Município.
A implantação ocorrerá em locais previamente selecionados com base em critérios epidemiológicos e ambientais, priorizando áreas com maior incidência de focos do Aedes aegypti e risco elevado de transmissão da dengue. Na primeira etapa, os bairros contemplados serão Jardim Esmeralda, Cidade Nova II, Jardim Pérola, São Fernando, Mollon, Mollon II, Mollon III, Mollon IV.
Diferente das ovitrampas, que servem apenas para monitoramento, as EDLs são projetadas para controlar efetivamente o mosquito. Elas consistem em potes plásticos escuros contendo água, simulando um criadouro natural. No interior, uma estrutura flutuante sustenta uma tela impregnada com piriproxifen, um larvicida específico.
As fêmeas do Aedes aegypti são atraídas para o recipiente e, ao entrarem em contato com a tela, contaminam-se com o larvicida. Assim, ao visitarem outros criadouros próximos para a postura de ovos, acabam disseminando o produto, eliminando larvas e pupas do mosquito em locais de difícil acesso. Esse método aproveita o comportamento natural do inseto, tornando o controle mais eficiente e abrangente.
Os dispositivos serão distribuídos em imóveis residenciais, comerciais, pontos estratégicos e prédios públicos, reforçando as estratégias já adotadas, como a eliminação de criadouros e a aplicação de inseticidas.
A versão nacional das EDLs, desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem custo estimado de R$ 10 por unidade e pode ser facilmente montada pelas equipes de vigilância dos municípios, possibilitando sua aplicação em larga escala.
Cuidados
A Prefeitura segue incentivando a população a colaborar com as ações de combate ao mosquito, recebendo os agentes de controle de endemias e adotando medidas simples para evitar criadouros. A conscientização da comunidade é essencial para reduzir os casos da doença, que pode apresentar sintomas graves e até levar a complicações mais sérias.
Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas na pele e dores no corpo, é fundamental procurar a unidade de saúde mais próxima e evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem agravar o quadro clínico.
Vale ressaltar que a pessoa também deve ficar atenta aos sinais de alarme para a dengue que incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda abrupta na temperatura do corpo, sangramentos, agitação ou sonolência, choro persistente em crianças, tontura ou desmaio, pele fria e pálida, dificuldade de respirar e diminuição da quantidade de urina. Esses sintomas podem aparecer a partir do terceiro dia da doença e indicar agravamento do quadro. Neste caso, é primordial procurar o serviço de saúde imediatamente.
Para mais informações sobre as ações e serviços, os cidadãos podem entrar em contato pelo telefone (19) 3463.8099, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16 horas. O Departamento de Vigilância em Zoonoses está localizado na Estrada da Cachoeira, 1.365, bairro São Joaquim.