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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) implantou neste início de ano letivo o projeto piloto do programa Escolas Mais Inclusivas em 75 unidades de ensino. Por meio da iniciativa, essas escolas receberão investimento de R$ 1 milhão, que será destinado a ações específicas de inclusão, como projetos pedagógicos e acessibilidade.
Para implantação do projeto piloto do programa Escolas Mais Inclusivas, a Seduc-SP selecionou, em localidades estratégicas, unidades de ensino que serão centros de referência em boas práticas de educação inclusiva. O objetivo é promover discussões entre as equipes especializadas, promover diretrizes e tornar as mudanças mais claras para aplicação em toda a rede.
“O objetivo é que a pasta consiga reproduzir as experiências exitosas em toda a rede nos próximos anos. Com o projeto piloto, poderemos acompanhar de forma mais próxima e efetiva o que tem sido feito em caráter pedagógico e para o desenvolvimento integral desses alunos, para que, posteriormente, possamos replicar a iniciativa para todas as unidades da rede”, comenta Paula Oliveira, consultora da Secretaria da Educação para projetos de educação inclusiva. Segundo ela, em março deste ano o projeto piloto deve abarcar mais 25 unidades, além das 75 já existentes.
Investimento
As 75 Escolas Mais Inclusivas receberão, em 2025, R$ 1
milhão, por meio de verbas do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola). Esse
montante poderá ser utilizado tanto para ações pedagógicas, quanto estruturais,
no caso de necessidade.
Neste ano, a Secretaria da Educação também apresentou
novas diretrizes para o atendimento educacional de estudantes com Transtorno do
Espectro Autista (TEA). Em 2025 serão contratados mais 3.000 profissionais de
apoio (PAE-AEs), cuja função é atender aos estudantes em sala de aula, apoiando
a realização das atividades escolares, a comunicação e interação com os demais
colegas, além de promover a autonomia desses estudantes.
Grau 2: um PAE-AE pode atender até três alunos na mesma
sala; e
Grau 3: para estudantes com a necessidade de maior nível
de apoio, um PAE-AE pode atender até dois estudantes, desde que estejam na
mesma turma.
Até 2024, o acompanhamento desses estudantes era feito
somente por professores auxiliares de sala, na função de profissional de apoio.