Após a aprovação, ontem (29), pela Assembleia Legislativa, do projeto de lei do Governo de São Paulo que concede reajuste salarial de 10% e instituiu o Plano de Carreira e Remuneração para os docentes estaduais, a Apeoesp-Sindicato dos Professores do Estado de SP, decidiu em assembleia estadual continuar a mobilização da categoria pelas suas reivindicações e elaborou um calendário de lutas com um dia de paralisação e possibilidade de greve.
Os professores reivindicam 33,24% de reajuste referente ao piso salarial profissional nacional e não aceitam a aprovação do plano de carreira conforme proposto pelo governo, que “prejudica a categoria por meio do pagamento por subsídio e perdas de direitos"; também não aceitam abono complementar. O sindicato ingressou com uma ação coletiva no Tribunal de Justiça de São Paulo e aguarda o julgamento sobre o assunto.
Ontem, professores de todas as regiões do Estado protestaram na Assembleia Legislativa durante a votação do projeto do Governo.
Conforme o calendário divulgado, atos serão realizados no
dia 1º de abril nas Diretorias de Ensino para cobrar do Governo o atendimento das
reivindicações. No dia 4 o movimento será ampliado para as escolas para debater com os professores a possibilidade de greve pelo reajuste e demais reivindicações;
dia 5, encontros com alunos e pais para dialogar sobre o movimento e a
possibilidade de greve; dia 6, assembleias regionais para debater sobre a greve;
dia 8, às 10h reunião no Conselho Estadual de Representantes (CER) e às 14h assembleia
estadual dos professores com paralisação.