Mãe recorre à Polícia Civil de Santa Bárbara por falta de professor auxiliar para acompanhar aluno autista

Por Redação 26/04/2024 às 14:53

(Foto: Divulgação)

A falta de professor auxiliar para acompanhar aluno autista na rede municipal de Ensino de Santa Bárbara d’Oeste, gerou muitas reclamações no início do ano letivo, e levou Franciele Cristiana dos Santos a procurar a Polícia Civil nesta semana, após ter negado o acompanhamento ao seu filho de 7 anos que estuda na ADI (Área de Desenvolvimento Infantil) Geraldo Rocha Campos, na Vila Linópolis. Ela disse que também está recorrendo  à Justiça para que o filho tenha o que é de seu direito.

Franciele já tinha apresentado o laudo de uma neuropediatra que atestou que a criança tem o TEA (Transtorno do Espectro Autista), caracterizado por atraso no desenvolvimento da linguagem expressiva e receptiva associada a déficits na inteiração/cognição social e padrão rígido de comportamento, muitas vezes regido de agressividade. Porém, em nova reunião hoje (26) na Secretaria de Educação foi informada para apresentar um outro laudo médico.

“A Secretaria de Educação disse que meu filho é autista leve e não precisa de auxiliar. Mas o laudo dele fala que ele precisa. Mandaram eu levar uma carta da escola para a neurologista avaliar”, ressaltou. A preocupação da mãe é que o filho regrida pela falta de uma auxiliar. Por isso, ela decidiu também recorrer ao Ministério Público para solucionar o problema.  

A reportagem do portal SBNotícias procurou a Secretaria de Educação através da assessoria de imprensa para se manifestar a respeito, mas não obteve resposta.  Ao jornal “O LiberaL”, a Secretaria informou que: “A equipe da Secretaria de Educação considera benéfico o estímulo das vivências com os seus pares, e que a interferência de um adulto possa acarretar como barreira na relação com as outras crianças, sendo satisfatória a atuação e intervenção apenas do professor do ensino regular. Mesmo assim, a pasta acatará a orientação dos especialistas da área da saúde”. Disse ainda que “a professora de educação especial da unidade escolar fará um relatório pedagógico para a neuropediatra que acompanha a criança, sobre o seu desenvolvimento, e aguardará as orientações médicas”.