A Praça 9 de Julho, localizada no centro de Santa Bárbara d’
Oeste, que já foi denominada de “Largo São Sebastião”, é uma referência na
cidade, em homenagem a todos os paulistas que participaram da Revolução
Constitucionalista de 1932.
O historiador Antonio Carlos Angolini, em entrevista no Jornal da Brasil (Rádio Brasil FM 81,9) nesta terça-feira (09), fez um relato sobre os fatos que culminaram na Revolução, sobre a participação de cerca de 114 barbarenses que se alistaram e outros fatos que marcaram esse período histórico para o Estado de São Paulo.
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Historiador Antonio Carlos Angolini (Foto: Arquivo)
A PRAÇA: A história da Praça 9 de Julho, situada entre as
ruas Dona Margarida e Santa Bárbara, teve início no século XIX, precisamente em 1881, quando a
Irmandade de São Sebastião, da paróquia Santa Bárbara, iniciou uma campanha
para a construção da Capela de São Sebastião nesse terreno. Com a Capela concluída,
o local ficou conhecido como “Largo de São Sebastião”.
Com
a extinção da Irmandade São Sebastião, em 1915, a imagem do santo foi
transferida para a Igreja Matriz Santa Bárbara. No ano seguinte, em 1916, a Prefeitura
Municipal adquiriu da Paróquia Santa Bárbara o terreno pertencente a Capela São
Sebastião e a capela foi demolida. Com o passar dos anos a praça passou a ser
conhecida como Praça Municipal e em 1934 passou a ser denominada “Praça 9 de
Julho”. (Fonte: Cedoc/F. Romi)
O historiador Antonio Carlos Angolini destacou que a placa
de denominação da praça em bronze foi produzida na Fundição das Indústrias Romi
e ofertada pelo Comendador Emílio Romi. A denominação da praça foi um pedido da
Federação Barbarense de Voluntários da Revolução Constitucionalista de 1932 ao então
prefeito João de Oliveira Lino, em memória ao dia que marcou oficialmente o
início da Revolução Constitucionalista.