Parte dos funcionários dos Correios, que trabalham no CDD (Centro de Distribuição Domiciliar), de Santa Bárbara d'Oeste seguem com a paralisação dos serviços hoje (19). Intitulada pelos trabalhadores como greve, ela segue por tempo indeterminado e não há também previsão de nova assembléia da categoria.
O movimento nacional reivindica reajuste salarial, manutenção do plano de saúde, mais contratação e segurança. Segundo o Sintect Cas (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares de Campinas), a greve atinge também Campinas , Valinhos, Vinhedo, Sumaré, Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Piracicaba, Limeira, Jundiaí, Bragança Paulista e Atibaia.
Eles pedem um aumento real de 15%, reposição da inflação do período de 1º de agosto de 2012 a 31 de julho de 2013 em 7,13% e aumento linear de R$ 200,00, além de pagamento das perdas salariais - no período de 1994 a 2002 - no valor de 20% em dezembro.
A proposta da Empresa de Correios e Telégrafos é de reajuste de 8% nos salários; de 6,27% nos benefícios; além de pagamento de vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro; e Vale-Cultura, dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo governo federal. Em alguns Estados e cidades de São Paulo, a greve já foi deflagrada e, segundo os Correios, a adesão não teria chegado a 3%.
