A comerciante Giane Elizabete Dias da Silva, que foi vítima de tentativa de feminicídio no dia 3 de abril, morreu no início da tarde desta quinta-feira (15), no Hospital Santa Bárbara. Ela foi internada em estado grave com vários órgãos atingidos em conseqüência de 14 golpes de faca que foram desferidos pelo seu ex-companheiro, José Ribamar de Moraes Rego. Passou por cirurgia e deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na semana passada, porém necessitou de tratamento intensivo devido a complicações e voltou para a UTI.
Giane tinha 52 anos e deixa um filho de 12 anos. O sepultamento será realizado nesta sexta-feira (16), às 15h30, no Cemitério da Paz.
A Santa Casa de Misericórdia (Hospital Santa Bárbara) informou que "desde domingo por complicações respiratórias a paciente voltou para a UTI. E hoje pela manhã seu estado de saúde se agravou e após várias tentativas e manobras de ressuscitação que não tivemos sucesso a mesma evoluiu para a óbito".
RELEMBRE O CASO:
O crime ocorreu no dia 3 de abril, por volta das 12h15, no estabelecimento comercial de propriedade da família do casal (Riba´s Lanches), localizado na Avenida Tiradentes. José Ribamar Moraes Rego (Riba), 59 anos, e Giane Dias estavam separados recentemente, e ele foi até a casa da família dela, ao lado do estabelecimento, e teria dito que foi levar um ovo de Páscoa para o filho do casal, de 12 anos. Ele chamou a vítima até a lanchonete para conversar e, após um discussão, desferiu os golpes de faca na ex-mulher, fugiu e mais tarde se entregou no sede da Polícia Militar, na Vila Grego, onde foi preso em flagrante.
Giane foi socorrida e encaminhada para o Pronto Socorro Dr.
Edison Mano e depois transferida para a Santa Casa de Misericórdia (Hospital Santa Bárbara). José
Ribamar, após prestar depoimento na Delegacia de Polícia, permaneceu preso e foi indiciado por tentativa de homicídio. Ele seria
transferido para a cadeia de Sumaré na manhã de domingo (04). Porém, foi
encontrado morto na cela de madrugada. Consta no boletim de
ocorrência que ele se enforcou fazendo uso de sua camiseta e par de meias
amarradas ao pescoço e ao registro da descarga no banheiro da cela. O caso chocou a população uma vez que o casal é de tradicional família de comerciantes da cidade.
(Foto Reprodução Facebook)
