O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, reforçou
ontem(30) que a quarentena contra disseminação do novo coronavírus continuará
normalmente na capital paulista. De acordo com Covas, não haverá nenhum tipo de
mudança na autorização de funcionamento dos setores que atualmente estão
proibidos de abrir à população.
Segundo decreto publicado no Diário
Oficial do Município, o atendimento ao público em todos os estabelecimentos
de atividades consideradas não essenciais continua vedado na cidade de São
Paulo até o próximo dia 15 de junho.
“Nada reabre na cidade de São Paulo a partir de 1º
de junho. Já pedi tanto para a Vigilância Sanitária quanto para os fiscais das
subprefeituras estarem atentos no 1º de junho porque nada reabre. Vai que tem
algum desavisado que resolve reabrir no segunda-feira, ele precisa ser alertado
que nada reabre a partir de segunda”, disse, em entrevista, após visitar as
obras, retomadas ontem, da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Parelheiros, na
zona sul da cidade.
De acordo com o prefeito, a partir de segunda-feira
o município começará a receber propostas para a reabertura dos setores
representativos das atividades imobiliárias, concessionárias de veículos,
comércios, escritórios e shopping centers. Esses setores deverão apresentar um
planejamento, que inclui itens como a testagem dos funcionários, normas de
higiene e regras de autorregulação para fiscalização. O detalhamento das
exigências foram publicadas no Diário Oficial do Município.
Uma vez apresentado o planejamento pelo setor à
prefeitura, a proposta será avaliada pelas Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho e Secretaria da Saúde, depois terá de ser
referendada pela Vigilância Sanitária. “Somente depois de assinado o acordo com
a entidade representativa do setor é que o setor vai estar permitido a reabrir
aqui na cidade de São Paulo”, destacou o prefeito.