
I - Essa questão tem sido amplamente debatida nos círculos políticos de Santa Bárbara desde o final de 2024. O próprio prefeito Rafael Piovezan tem levantado o tema, declarando sua intenção de se candidatar a Deputado Federal pelo PL. Ele também mencionou essa possibilidade de renúncia ao seu vice, Felipe Sanches. Além disso, tem convocado lideranças políticas da cidade em busca de apoio para sua candidatura.
II - Antes de explorarmos outros fatores que podem
influenciar sua renúncia, é importante destacar que, para concorrer a qualquer
outro cargo nas eleições de 2026, o prefeito deve renunciar ao seu atual posto.
Independentemente do resultado, não poderá retornar ao cargo. Essa renúncia
deve ocorrer até seis meses antes das eleições, que estão programadas para o
primeiro domingo de outubro (neste caso, 4 de outubro de 2026). Portanto, se
realmente decidir se candidatar, a renúncia deve acontecer até 3 de abril de
2026.
Retornando ao tema que sugere a intenção do prefeito de
concorrer a deputado federal, temos:
I - Um acordo com Franco Sardelli, filho do prefeito Chico Sardelli, que deverá se candidatar a Deputado Estadual pelo PL, formando uma aliança entre Santa Bárbara e Americana. Outro aspecto é a contratação, como assessor de gabinete, do ex-vereador e candidato a prefeito de Limeira, Betinho Neves, que também visa uma dobrada na cidade de Limeira, pois ele deverá concorrer a Deputado Estadual pelo MDB. Além disso, o prefeito contratou Adriano Panin, também como assessor de gabinete, com uma das funções de coordenar sua campanha a deputado federal.
III - No entanto, existem fatores que podem justificar
essa intenção : um deles é que, até março de 2026, a Câmara Municipal oferece
quase total apoio ao prefeito, especialmente do grupo de vereadores alinhados
ao vice-prefeito Felipe Sanches (aproximadamente 6 vereadores). Outro ponto a
ser considerado é a possibilidade de deixar o cargo após apenas 15 meses de
mandato cumprido. Como os seus eleitores reagirão a isso? Um aspecto intrigante
é: se a renúncia ocorrer, o que acontecerá com a candidatura de Denis Andia a
deputado federal pelo MDB? A aliança chegou ao fim? Se sim, por que o irmão de
Denis ainda ocupa a direção do DAE na gestão de Rafael Piovezan? O que vocês,
leitores, pensam sobre isso? A renúncia vai acontecer ou é apenas uma
estratégia?