Num dia de tensões no mercado
externo e de divulgação de dados econômicos no Brasil, o dólar encerrou com
leve queda depois de uma sessão volátil. A bolsa de valores também caiu, mas
conseguiu manter-se acima dos 100 mil pontos.
O dólar comercial fechou esta
segunda-feira (26) vendido a R$ 5,612, com recuo de R$ 0,015 (-0,27%). A
cotação alternou momentos de alta e de baixa ao longo da sessão. Na máxima do
dia, por volta das 9h50, chegou a R$ 5,66.
A divisa foi influenciada pelo
mercado internacional. A proximidade das eleições norte-americanas, na próxima
semana, e a segunda onda de casos de covid-19 na Europa abalaram os mercados.
Neste fim de semana, a Espanha entrou em estado de emergência e a França
anunciou recorde de novos casos diários.
No entanto, o dólar passou a cair
depois que o Banco Central (BC) divulgou os dados do crédito no Brasil em
setembro. Apesar de as taxas médias do cheque especial terem subido no mês
passado, os juros de diversas modalidades de crédito caíram, o estoque de
crédito na economia brasileira aumentou 1,9%. A inadimplência também caiu,
sugerindo o início de um ciclo de recuperação econômica.
No mercado de ações, o índice
Ibovespa, da B3, encerrou a segunda-feira aos 101.017 pontos, com queda de
0,24%. O indicador chegou a subir 0,52% durante a manhã, mas reverteu o
movimento. Depois de cair 1,48% por volta das 14h30, o índice desacelerou a
queda até fechar próximo da estabilidade.