O Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher de
Santa Bárbara d’ Oeste, reuniu os candidatos a prefeito e vice-prefeito para
conhecer as propostas de políticas públicas alusivas à mulher e também
apresentar as suas reivindicações.
Os encontros foram realizados em dias diferentes, na Casa
Social (Cidade Nova), seguindo um cronograma que começou com o candidato Eliel Miranda (PSD)
e seu vice Pastor Pitta (PDT); depois o candidato Dr. José e seu vice Marcos
Fontes (ambos União Brasil), Vanderlei Larguesa (PT) e seu vice Anderson Bandeira (PSB);
encerrando ontem (30), com o candidato Rafael Piovezan (PL) e seu vice Felipe
Sanches (Republicanos).
A presidente do Conselho, Juliana Rodrigues, sub-comandante
da Guarda Civil Municipal de Santa Bárbara, avaliou os encontros como muito
positivos para conhecer as propostas dos candidatos.
“A política pública para a mulher é de interesse da população em geral, e principalmente, nós mulheres que estamos sendo a maioria da população. Porém é uma temática que nos aflige muito, que é a violência”, afirmou.
Durante os encontros, os candidatos foram questionados sobre o enfrentamento da violência contra a mulher e sobre as políticas públicas alusivas a esse tema, e também referente à saúde mental.
Os encontros foram realizados na Casa Social, na Cidade Nova (Foto: Divulgação)
“Foi nosso objetivo que viessem de maneira respeitosa apresentar
as suas propostas, e que realmente se comprometam com essa causa da mulher. Perguntamos
sobre equidade de gênero dentro do mandato, como irão trabalhar com a mulher
dentro desses espaços de poder, e também sobre implementações na segurança
pública e saúde mental das mulheres, porque é uma questão que a gente realmente
busca e fiscaliza. Que as mulheres tenham mais direitos, mais acessos”, informou
a presidente.
Uma das reivindicações, segundo Juliana Rodrigues, é que as
mulheres tenham uma sede, um local especifico para atendimento. "Porque temos
essa demanda de vítimas de violência. Que seja um lugar mais acolhedor, e que o
Conselho deixe de ser apenas consultivo e seja deliberativo, porque nós
precisamos implementar ações de conscientização e fiscalização, e precisamos muito
que o Fundo Municipal seja instituído para que o Conselho tenha autonomia de
realizar essas ações. Pedimos que tenham um olhar carinhoso e diferente para o Conselho
porque nós trabalhamos com essas politicas públicas e isso favorece cada vez
mais a possibilidade dessas mulheres terem mais fortalecimento para sair do
ciclo da violência”, completou.