A greve dos carteiros continua por tempo indeterminado, segundo o dirigente sindical da classe em SB, Ademir Diehl. "Nesta sexta houve uma passeata em protesto por conta de nossos pedidos em Campinas, e cerca de 20 trabalhadores dos correios daqui de SB estiveram presentes", diz.
Diehl afirma que a classe patronal quer que os funcionários voltem ao serviço para que as negociações prossigam. "Voltar ao serviço agora é impensável, até porque tivemos diversos diálogos com os patrões nos últimos meses, e deixamos bem claro que a greve era uma possibilidade real. Eles tiveram todo o tempo para negociar, e não o quiseram", relata.
O dirigente afirma que não há prazo para o fim da greve, que paralisou o serviço Sedex. "O movimento ganha cada vez mais força e adesão no país, e não voltaremos ao trabalho enquanto não existirem as condições mínimas que requisitamos. Nosso principal pedido é a contratação de pelo menos mais 20 mil funcionários, enquanto os patrões querem apenas 9.500 contratações. Este número é ínfimo", afirma.
